Estamos na carne ainda
Páscoa para os cristãos a maior e mais importante semana.
Celebra o seu calvário, se bem que não se deve celebrar e sim meditar, Sexta Feira Santa, onde Cristo sofreu, derramou seu sangue por nós e no Domingo de Páscoa aí sim, celebração, renascimento de Jesus, na luz e na paz.
Hoje mais de 2000 anos, celebramos igual no sangue, na tristeza, no sofrimento a morte da carne e no Domingo um pouco de luz e paz.
Um questionamento que faço, nestes dois mil anos, não era para estarmos celebrando apenas a luz e a paz? Cristo gostaria ainda de estarmos vendo Ele na cruz sofrendo e agonizando no seu santo sangue?
Acredito que não, eramos para estar festejando seus ensinamentos, num mundo mais de luz, não Dele crucificado, mas sim sorrindo, ensinando, nos elevando.
Infelizmente o homem está ainda na dor, no sofrimento, no desespero, na insegurança, na doença, no medo. Este é o nosso mundo, nossos egos, nossas indiferenças, nossas frustrações, nossas fraquezas mundanas que fazem a carne, as festas da carne, serem as mais importantes, as de maiores mídias de público cativo que gostam e aplaudem as degraças alheias.
Não vamos esquecer do Sábado de Aleluia, a malhação de Judas. Apóstolo querido e amigo de Jesus, que o traiu sim, se arrependeu, foi para o umbral, e quem foi ajudá-lo, reagatá-lo, trazê-lo para a luz?
Foi bem o traído, o justo, o correto, o mestre. Estendeu sua mão, perdoou e o ensinou como os verdadeiros professores fazem, dando tantas outras chances para que Ele se levantasse com as suas pernas e andasse sozinho novamente. Pagou pelo que fez, mas arrependido, recebeu o perdão e hoje está muito melhor do que nós.
E quanto a nós?
Nós ainda não o perdoamos, Ele que não fez nada para nós, nem o conhecemos, nunca o vimos, só escutamos os boatos, verdadeiros ou não tão verdadeiros, para nós não interessa, só interessa malhar o coitado.
Quem agoniza de verdade somos nós.
Foi bem o traído, o justo, o correto, o mestre. Estendeu sua mão, perdoou e o ensinou como os verdadeiros professores fazem, dando tantas outras chances para que Ele se levantasse com as suas pernas e andasse sozinho novamente. Pagou pelo que fez, mas arrependido, recebeu o perdão e hoje está muito melhor do que nós.
E quanto a nós?
Nós ainda não o perdoamos, Ele que não fez nada para nós, nem o conhecemos, nunca o vimos, só escutamos os boatos, verdadeiros ou não tão verdadeiros, para nós não interessa, só interessa malhar o coitado.
Quem agoniza de verdade somos nós.
gustavo
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