Na média

Minha vida é na média. Como diz meu pai. "Gustavo o bom é estar na média". Ser muito não é tão bom, faz muita gente ter inveja, faz você ter mais espiões na sua vida, torna o seu erro, ou o seu não acerto, ser execrado. 

Ser humano, é assim, imperfeito. Ser pouco  também é ruim, ficar para trás, não crescer, não evoluir, se contentar com o pouco. 

Ser muito belo e perfeito pode te desviar dos propósitos, te derrubar de um pedestal e por aí vai. 

O bom mesmo  é estar na média. A média das escolas que eu estudei, eram 6.0 ou 7.0, o mínimo para passar. Tirei notas: 6.0, 7.0, 8.0 e alguns 9.0 e até uns 10.0 em algumas ocasiões e matérias. Também tirei: 4.0, 5.0. Tive que me recuperar. 

Na minha vida também foi e é assim, tirei minhas notas baixas, reprovei, peguei recuperação e até fiquei em dependência em algumas matérias vividas. Dói, marca, fere, mas o esforço para superar vale à pena. Assim como também tirei notas altas, porém elas me deixaram numa zona de conforto perigosa, me achar pronto, me achar imbatível coisa que não sou. 

O bom é estar na média, superar-se todos os dias. Querer melhorar as notas sempre que possível e se contentar com as conquista. 

Afinal no nosso mundo estar na média é muito bom. Um mundo em que a média está baixa, cada vez mais vazia, as notas tem valores diferentes em matérias que não são as mais importantes, notas altas e valores elevados em matérias desnecessárias, fúteis ou inúteis. 

Ter notas boas e passar com louvor, por está vida vivida, é melhor ainda. 

Nossos superiores não esperam de nós humanidade notas altas, sabem das nossas inúmeras dificuldades, das nossas faltas e incapacidade de entender muitas matérias para eles básicas, para nós um desafio.

Algumas vezes superar uma nota mesmo que abaixo da média já os fazem felizes, uma evolução.

Não seremos 10,0 neste nosso mundo atual, o ser humano está longe de atingir tal nota. 

Nosso mundo está assim.

Ser pobre é nota baixa, ser rico é  nota alta, são as nossas médias e os nossos valores na escola do homem. 

Não sou contra a riqueza, pelo contrário, riqueza honesta, é boa em qualquer formato.

No entanto, eu acredito que a média é o melhor por hora, em um mundo como o nosso. Atingi-lá estaria pra lá de bom.

Mudar o peso e mediadas das matérias, isso sim se faz necessário e urgente.

Só não vale mesmo é ser pobre e ter notas ruins de espírito, estes não têm como passar adiante.

Na média Gustavo Costa Prevedello 

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